O auditório do Arquivo Distrital de Leiria foi o local escolhido para o lançamento, no dia 21 de Maio de 2017, do livro monumental Forais de Leiria, da responsabilidade do historiador leiriense Saul António Gomes (com Paula Cândido, Ana Teresa Rodrigues e Mário Rui Simões Rodrigues). De grande formato e impressão a cores, este livro tem 496 páginas e é uma edição da Textiverso.

A apresentação foi feita por Saul Gomes, numa sessão que contou com a presença do Presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, do seu Vereador da Cultura, Gonçalo Lopes, do grande apoiante da edição, Ricardo Charters d’Azevedo, do editor, Carlos Fernandes, e da Directora do Arquivo Distrital, Paula Cândido.

 

Saul Gomes salientou o facto de, com este livro, se estarem a divulgar, pela primeira vez, os documentos fundacionais de Leiria e de este constituir como que um segundo castelo da cidade, baluarte de defesa da memória, justamente quando ainda se comemoram os 40 anos do Poder Democrático em Portugal.

Por sua vez, Raul Castro, visivelmente impressionado com a extensão e profundidade do livro, sublinhou que, em vésperas do Dia da Cidade, aquela sessão é que exaltava esse Dia com grandiosidade.

Por sua vez, a Directora do Arquivo, Paula Cândido, afirmou: «Tratando-se de uma obra da maior relevância para a história local e regional, podemos mesmo considerar esta publicação um acontecimento historiográfico a nível do património bibliográfico da cidade de Leiria.» E acrescentou: «Esta publicação constitui um documento basilar para o conhecimento do nosso passado, dá a conhecer o modo de vida, de ser e de estar dos nossos antepassados desde a fundação do Concelho até ao século XVI e permite observar, analisar, conhecer e reflectir sobre um tempo que marcou a nossa comunidade, aproximando-nos da acção e do sujeito da história. Este resgate do passado aproxima-nos dos lugares e pessoas que os viveram e estabelece a relação passado/presente.» E, para terminar, adiantou: «Esta publicação dos “Forais de Leiria” resgata o tempo decorrido e demonstra, inequivocamente, que Leiria tem um passado assinalável mas, simultaneamente, invoca e fundamenta um futuro brilhante ainda por acontecer. Se me permitem, podemos considerar que, a nível do património móvel, esta publicação potencia a candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura de 2027.»

Ricardo Charters diria também que «este é um dos livros que todos os leirienses, amantes da sua cidade, devem possuir em suas casas, porque só com o conhecimento da sua história se pode vir a gostar do que o presente e o futuro nos trará».